sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ser Pai

é estar diante do filho para acompanhar seu amadurecimento psicológico e social,
apresentando valores que possam ajudá-lo a ver o mundo como um lugar de ternura,
onde o bem, esteja presente na relação com o outro,
orientando sua educação quanto o respeito ao próximo;
permitindo um diálogo franco, honesto,
onde a verdade seja a virtude maior desse encontro;
não permitindo o receio da expressão verbal e emocional;
ensinando que a vida enquanto rosa, tem um belo perfume,
porém ao ter espinho, precisa ser cuidadosamente tratada,
observando, que com o tempo, suas pétalas vão murchando,
indicando a necessidade de cuidado até o último momento,
pois o belo externo, será vencido pelo tempo,
mas a lembrança mental,
será sempre vitalizada pelo perfume do encontro,
que o tempo não apaga e nem apagará,
em função de que a genética afetiva,
faz o filho beber o nutriente de um amor,
que jamais será substituído,
conduzindo a um horizonte,
refletindo o olhar da paixão permitida pelo encontro,
onde um subjetivo está repleto de lembranças,
que revela não apenas o passado,
mas a lembrança sentida no presente,
e seu significado no futuro,
deslumbrando um momento de prazer,
que o tempo não se destina a apagar,
visto este, existir no passado, no presente e no futuro,
e desta forma dimensiona sua condição real,
de ser chamado tempo.
O tempo tem a paisagem da mente humana,
arquivado pela sabedoria, busca realizar sonhos.
Assim, o filho emite comportamentos,
na estrada de sua realidade sócio afetiva,
analisando as conseqüências
que terão na quilometragem de seu viver,
em função de que o tempo é o senhor da vida,
embasando a pilastra de sentimento entre Pai e filho,
possibilitando assim, a evolução de uma saúde mental saudável,
que nasceu em uma data genética,
e que se renova na lembrança da existência do amor eterno.


Filho,


TE AMO...

Mauri Gaspar.