
Nas empresas se formalizam uma convivência humana, titulada por sua necessidade de cargos, definida em sua estrutura de Organograma. Esta por sua vez, pode ou não permitir o desenvolvimento do funcionário, visando sua expansão profissional a partir de uma política de Cargos e Funções, ou impedir seu crescimento, face à ausência do Plano de Carreira e de Treinamento.
Ao analisarmos como os relacionamentos se desenvolvem dentro de uma empresa, compreendemos se esse processo pode ter reflexo no estado de saúde do funcionário. Existem empresas que impedem o funcionário de ir ao médico, fazendo uma vigília desnecessária à saúde do trabalhador.



Entendemos por cultura organizacional o conjunto de Hábitos e Crenças estabelecidos por meio de Normas, Valores e Atitudes compartilhadas por todos os membros de uma organização, ou seja, a forma dinâmica de como a organização determina e permite o relacionamento interpessoal e grupal, como faz, e o que faz para aperfeiçoá-lo, objetivando um clima de maior satisfação funcional.

Visando combater esse desrespeito humano e assim modificar a empresa quanto seu aspecto cultural, podemos criar um Programa de Saúde Preventiva, com base em três Princípios: Ajudar; Educar; Encorajar.

2. Educar os funcionários, ampliando sua consciência pessoal, através de palestras a respeito dos riscos de saúde provido de seu comportamento, como doenças cardíacas, alcoolismo, tabagismo, obesidade, dieta inadequada entre outras;
3. Encorajar os funcionários à mudar seu estilo de vida, através de exercícios físicos e incentivo ao lazer e a cultura. Nesse caso, a empresa pode dispor de área e profissionais adequados para estimular e sensibilizar os funcionários à conviver com a proposta de atividades preventivas implantadas. Bem como criar uma biblioteca, estabelecer convênio com acadêmia, patrocinar a arte em suas inúmeras expressões, etc.


1ª - Estrutura Física: prédios, instalações, produtos e serviços;
2º - Padrões de comportamento: atitudes, normas, código de ética, etc;
3º - Valores e Crenças: rotinas, filosofias, estratégias e objetivos;
4º - Crenças inconscientes e conscientes: percepções, sentimentos e afetos.
Para que o Programa de Saúde Preventiva possa ser implantado, e assim ajude na mudança da cultura organizacional, o empresário e seus diretores devem acreditar que investimento em sáude, biopsicosocial, possibilita bons resultados produtivos e assim uma maior lucratividade, pois amplia e estimula a cadeia de relacionamento interno empresarial, refletindo uma imagem positiva na pessoa do funcionário, tendo reflexo em sua família, comunidade e sociedade em geral.

Ou seja, trate a pessoa do funcionário da melhor maneira possível e eles darão como retorno, maior comprometimento, maior lucratividade.
Quem não quer trabalhar em um ambiente que seja respeitado como pessoa?
Só quero lembrar que, se esse respeito existisse, o Brasil não teria criado a Lei do Assédio Moral.
Assim, para que não se pense que isso é demagogia intelectual ou filosófica, vamos às questões práticas. Quantos empresários você acredita que estão dispostos a fazer essa mudança de paradigma?

Abrem-se aqui duas questões fundamentais:
1. Como as empresas tratam seus funcionários?
2. Essa forma de tratar, ou seja, de se relacionar, tem reflexo na produtividade e na capacidade lucrativa de uma empresa?
Se a resposta for sim, como acredito, esse é um bom argumento para a empresa investir em Programa de Saúde Preventiva, pois assim procedendo, estará investindo em Qualidade de Vida, estimulando ações de saúde para o trabalhador, que por sua vez irão resultar em:
1. Satisfação com o trabalho;
2. Possibilidade de manutenção de recursos Humanos;
3. Salário rentável;
4. Melhoria no Relacionamento Interpessoal;
5. Benefício familiar;
6. Reconhecimento social;
7. Elevação da Auto Estima;
8. Ética Profissional;
9. Maior comprometimento do funcionário com o resultado empresarial;
10. Clima de confiança e cooperação.

1. Modelo de gestão e estrutura organizacional;
2. Reorganizações das tarefas;
3. Desdobramentos burocráticos;
4. Eficácia da produtividade;
5. Auto-percepção da pessoa;
6. Mudanças nos Padrões de cultura organizacional.

Quanto ao não investimento em Programa de Saúde Preventiva, isso possibilita um risco para a Qualidade de Vida e consequentemente à Saúde Mental, podendo gerar:
1. Alienação do Trabalhador;
2. Má Vontade;
3. Rotatividade de Recursos Humanos;
4. Declínio da Produtividade;
5. Comportamento contra producente, como: absenteísmo, roubo, sabotagem, entre outros;
6. Não propagação social do serviço da empresa;
7. Não aconselhamento à procura do setor de Recursos Humanos, visando atividade profissional.

1. Aumento da Ansiedade;
2. Sudorese;
3. Doenças Gastrintestinais;
4. Acelerações Cardíacas;
5. Dor de Cabeça no Trabalho;
6. Estresse;
7. Disfunções Sexuais;
8. Hipertensão;
9. Insônia;
10. Depressão; entre outras.
Logo, as condições laborais, bem como as relações interpessoais que ocorrem no âmbito empresarial, influenciam diretamente a Qualidade de Vida dos funcionários.
Será que alguém duvida disso?
Basta refletir que a produção é imediatamente consumo subjetivo e objetivo, físico e mental. A pessoa ao produzir, consome sua capacidade intelectual, bem como suas forças vitais, durante seis, oito ou até mais horas de sua jornada diária de trabalho.
Assim, um Programa de Saúde Preventivo deve ser encarado como um investimento que possibilita o bem estar do homem, demonstrando o comprometimento que a organização tem ao produzir não apenas Bens, Produtos e Lucros, mas sim, Qualidade de Vida e Saúde Mental a seus Funcionários, demonstrando na prática sua responsabilidade social.
Ver o Homem é Olhar sua Aparência. Compreendê-lo é analisar sua trajetória de vida pessoal, familiar e social. Desenvolvê-lo profissionalmente é criar condições favoráveis à humanização das relações no Trabalho.
Somos responsáveis pela sociedade em que vivemos, e que desejamos aperfeiçoar e transformar.

Assim, um Programa de Saúde Preventivo deve ser encarado como um investimento que possibilita o bem estar do homem, demonstrando o comprometimento que a organização tem ao produzir não apenas Bens, Produtos e Lucros, mas sim, Qualidade de Vida e Saúde Mental a seus Funcionários, demonstrando na prática sua responsabilidade social.
Ver o Homem é Olhar sua Aparência. Compreendê-lo é analisar sua trajetória de vida pessoal, familiar e social. Desenvolvê-lo profissionalmente é criar condições favoráveis à humanização das relações no Trabalho.
Somos responsáveis pela sociedade em que vivemos, e que desejamos aperfeiçoar e transformar.

“Pensamos demasiadamente,
Sentimos muito pouco,
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e